quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Propaganda Mercadológica e a Propaganda Institucional

Já vimos em edições passadas da nossa coluna “Intervvalo” as diferenças entre publicidade, que torna visível um fato, produto ou idéia, e propaganda, que é a propagação de princípios e teorias. Na edição de hoje vamos aprofundar no assunto e falar sobre a diferença entre duas faces da propaganda: a mercadológica e a institucional.

A propaganda mercadológica se associa a anúncios que visam, expressamente, vender produtos como: um carro, uma peça de roupa, um eletrodoméstico, entre outros. Seus objetivos principais são a divulgação e promoção da marca; criação, expansão, correção, educação e consolidação do mercado. Por isso, informação e persuasão são palavras-chaves para esta modalidade de propaganda, que funciona como um elemento vital para que as empresas conquistem mais consumidores.

Já a propaganda de cunho institucional está mais ligada a mensagens que visam fortificar a imagem de uma determinada empresa/organização junto ao seu público-alvo e consumidor. É por isso que ela possui uma linguagem mais elaborada e informativa para gerar simpatia. Ela também visa informar e persuadir, porém com o intuito de fortificar a boa imagem da empresa diante do seu público.

No viés destas duas “modalidades” de propaganda aparece uma terceira nuance, que sugere que a publicidade, além de vender e agregar valor, pode funcionar também como um mecanismo que auxilie na conscientização das pessoas em relação a determinados fatos, costumes e práticas do cotidiano.

E é esta área que gera atualmente muitos estudos, afim de que sejam sugeridos e explicitados novos tipos de benefícios que a publicidade possa proporcionar, fazendo com que, indireta e naturalmente, o estereótipo negativo de que ela (publicidade) “foi feita apenas para vender e persuadir” seja, aos poucos, desmistificado.

Para alcançar este objetivo e fugir do estereótipo negativo, sugere-se que a Publicidade possa também ser compreendida como um meio capaz de informar, educar e gerar consciência por meio de seus aspectos de linguagem.

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